1.3.17

Quitandoquinha


Fico pensando nas vezes que já ouvimos: "engole o choro! Para de chorar agora. Você não tem o menor motivo. Vou te bater para ai sim você vai ter motivo de verdade. Menino não chora. Você está parecendo um bebezinho chorando. Você não deveria estar se sentindo assim." Eu sei.. tem horas que o choro irrita profundamente, nos tira dos eixos, dá vontade de sumir do mapa e voltar quando tudo se acalmar. Temos feito um exercício por aqui. A emoção tem todo o direito de ser sentida. Está triste? Magoada? Com raiva? Quer chorar? Não tem problema. O sentimento pode ser expressado e vai ser acolhido. O que não é tolerado muitas vezes é o comportamento: está com raiva? Tudo bem. Todo mundo sente. Você pode ser acalmar, conversar e falar com voz de menina de 3 anos. Bater pode? Não, não pode. Gritar no ouvido da mamãe pode? Se jogar no chão pode? Podemos respirar, acalmar e depois, com a cabeça fria, conversamos e entendemos o que aconteceu. Juntos construímos as regras permitidas e as que não são permitidas. Os limites são estabelecidos. O que é tolerado dentro de casa. Dizer a uma criança como ela deve se sentir só a faz desconfiar do que ela sente. Por outro lado, se dizemos que ela tem o direito de sentir, mas que existem formas mais adequadas de expressar o que sente, ela se sente segura e acolhida e que terá um adulto compreensivo (diferente de permissivo) do lado para ajudá-la a se sentir melhor e buscar soluções. O que aprendemos com isto? A criar um espaço onde os sentimentos podem ser expressados, a ouvir o que o outro tem para dizer (de verdade mesmo. Estou aqui e estou ouvindo o que você tem a dizer. Não vou te julgar, nem te criticar), a acolher, ter empatia pelo sentimento do outro e a buscar soluções juntos. É fácil? Claro que não, mas de fato é um caminho muuuuito rico e acolhedor, em todos os sentidos! ❤ Vamos pensar sobre? #amorquitandoquinha #filosofandoquitandoquinha #disciplinapositiva
via Quitandoquinha

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