30.3.17

Quitandoquinha


Fui carregar o balde que a Thata toma banho e minha coluna foi para o espaço. Com direito a creque, ver estrelas e perder o ar. Foi chato. Ginástica só no pensamento e sono que estava tão regulado e "capotado" deixou de me pertencer. Assim, nos momentos de luz baixa e silêncio dentro de casa, aproveito para pensar. Ler. Tossir (sério, fiquei bem bagaceira mesmo). Colocar a cabeça no lugar. Escutar música. Escrever. Fiquei pensando no post anterior.. lembra? Das situações desgastantes do dia a dia. Da escolha consciente por não usar frases do tipo: "quem manda aqui sou eu" e todas suas variantes. Entendo. Ao primeiro olhar pode soar facilmente como: esta criança deita e rola. Ela faz o que quer. Não tem limites. Ela precisa é de disciplina e saber quem manda! Vamos lá. Vou tentar sem mais clara.. Afinal nos desabafos da vida parece que a gente não pensa direito. É um extravasar e a necessidade de ouvir um: "ufa, que bom, amiga. Estamos ferradas juntas. Me dá sua mão, senta aqui e vamos rir um pouco." Nunca vou esquecer, @marialbuquerquea 1) tenho claro que não posso esperar que minha filha se comporte como eu quero o tempo todo. 2) o cérebro dela está em formação. Principalmente na parte que se refere às funções executivas (nestas horas não posso negar minha formação em Neuropsicologia) que se referem entre elas ao planejamento, regular as emoções, prever comportamentos e suas consequências, flexibilidade e empatia. Sabendo disto, tenho que aceitar passivamente que ela fique estatelada no chão? Que ela grite ao invés de conversar? Que tudo seja uma eterna indecisão? Tenho duas escolhas, ao meu ver: enfrentar de frente, aumentar meu tom de voz, exigir, ameaçar, colocar de castigo ou até bater OU tentar me conectar com ela. PAUSA IMPORTANTE AQUI: ninguém é perfeito. Sim, eu já gritei. Já coloquei na cadeira do carro a força, por exemplo, berrando: chega. Senta logo e não quero ouvir um piu!" Não é fácil e exige um auto controle surreal. Muitas vezes parece até impossível agir de outra maneira. Entendo que fazer a conexão é diferente de "deixar tudo", de ser permissivo. É criar um espaço onde a comunicação seja direta e clara. CONTINUA NOS COMENTÁRIOS
via Quitandoquinha

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