24.9.17
Quitandoquinha
Para o que eu me proponho a fazer realmente me dedico de corpo e alma. Foi assim com a maternidade da Thaís. Entrega. Dedicação quase exclusiva. Descobri outros lados meus. Dei outros significados. Repensei a vida. Me senti muito feliz. Senti também um buraco profundo. Me senti perdida. Fui para segundo plano. Me sentindo feia e pesada (não no sentido estético). O limite se faz necessário. Se você não o fizer, ninguém vai fazer por vc. Seu tempo, seu corpo, sua vida vai ser em função do outro. Os pedidos brotam como de uma fonte inesgotável de água. A mamãe faz. A mamãe pega. A mamãe que limpa. A mamãe que dá, que faz e acontece. Não coloquei este limite. Eu mesma acrescentei mais e mais funções, obrigações, exigências. Dá para imaginar o que aconteceu? Um descompasso. Desequilíbrio entre aquela pessoa que imaginava que seria (a independente financeira, equilibrada, madura, a que faz e acontece) e a mulher que estava me tornando (sobrecarregada, sem paciência, ESGOTADA). A maternidade não é romance. Não é conto de fadas. A maternidade é foda. Ela vai mexer com suas estruturas. Vai doer. Vai te dar rugas. Vai te dar culpa. Ela é também muito legal. Também é amor. Também é descoberta. É muito doida. Te vira do avesso. Te digo: vc vai ter que fazer escolhas. Simplesmente não damos conta de fazer tudo: entre o que é esperado, o que vc quer fazer, o que vc consegue fazer. Repito: a maternidade é foda! Seguimos... e só para relembrar... passa rápido. Voa. Foto minha @quitandoca
via Quitandoquinha
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