Quitandoquinha

Baixei o livro "Para educar crianças feministas - Chimamanda Ngozi Adichie". Fazia tempo que queria ler. Simples, direto e claro. Pelo menos pra mim, começou com um tapa na cara. Eu, mãe de primeira viagem, que nem tão no fundo assim, achava que, para minha filha ser feliz, deveria suprir todas suas necessidades, me entregar por inteiro, me doar, que só eu sabia fazer direito, agora seria "do meu jeito"... custe o que custar. Alguns recados da autora "Seja uma pessoa completa. A maternidade é uma dádiva maravilhosa, mas não seja definida apenas pela maternidade. Seja uma pessoa completa. Vai ser bom para sua filha. “Nunca se desculpe por trabalhar. Você gosta do que faz, e gostar do que faz é um grande presente que você dá à sua filha”. Acho isso sábio e comovente. Nem precisa gostar do seu trabalho. Você pode apenas gostar do que seu emprego faz por você — a confiança e o sentimento de realização que acompanham o ato de fazer e de receber por isso. Seja boa com você mesma. Peça ajuda. Espere ajuda. Isso de Supermulher não existe. Permita-se falhar. Não ache que precisa saber tudo. Tire um tempo para si mesma. Atenda a suas necessidades pessoais." Nada do que a experiência nos traz, a maturidade. Precisamos passar por uma série de vivências para dar novos significados. Não me arrependo de toda a entrega e dedicação. Talvez se pudesse voltar no tempo teria delegado um pouco mais, aceitado mais ajuda e encarado algumas dificuldades com mais leveza. E vc? O que teria feito de diferente? O que faria tudo exatamente igual? #amorquitandoquinha Ps: baixei em um site chamado lelivros.cafe (digite exatamente estas palvras na busca. Sem o .com ou .com.br).
via Quitandoquinha