18.3.17

Quitandoquinha


Na hora de colocar os sapatos para ir brincar no parque deu um tilte por aqui: Thata queria usar um pé de cada modelo de chinelo. Em um pé iria a princesa Sofia e no outro a Elsa. Porém, os dois eram do pé direito. Ficou frustrada e chorou. Vendo a situação tentamos pensar em soluções. Fizemos ela usar os 2 pés que gostaria, mas tentou andar e não deu certo. Incomodava. Sugerimos outras combinações: Sofia + Anna, Elsa + Branca de Neve, entre outras. Não queria. Continuou frustrada e chorando. Nesta hora facilmente dá para perder a cabeça. Aos nossos olhos o motivo é bobo. "Coloca um sapato logo e vamos!". Porém, estava nítido que decidir pelo sapato estava sendo uma tarefa muito difícil. Respirei. Pensei. "Thata, entendo que a escolha está sendo difícil pra você. Vou te ajudar. Temos aqui na sua frente 3 opções: a sandália mágica (ela corre muito e é igual a da Lola que faz barulho ao andar), tem a sapatilha douradinha (ela é linda e brilha) e o chinelo da Bela (igual ao livro que a titia te deu). Qual dos 3 vc vai querer usar?" Parou. Respirou e escolheu. "Quero o dourado!" "Ótima escolha! Ele é muito lindo." Parece simples, mas nem sempre é. Nossa cabeça também dá tilte. É difícil pensar quando se tem uma criança chorando ao lado e, aos nossos olhos, o motivo pode parecer muito bobo, mas não é! Ele é importante para seu filho e nesta hora é a hora que ele mais precisa de você. Precisa se vc para se acalmar, para se reconectar, para ter em você um modelo de resolução dos problemas. Esta técnica de oferecer opções limitadas de escolha é muito valiosa. Ajuda muito. A criança sente que tem poder de escolha dentro de um leque limitado. Quando as opções são muitas ela pode se sentir completamente perdida, como ocorreu aqui em casa. #educarquitandoquinha #amorquitandoquinha #disciplinapositiva
via Quitandoquinha

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