4.2.17

Quitandoquinha


O despertador tocou. Ainda sem entender nada, tentei buscar do fundo do meu HD se eu teria algum compromisso do qual não estava me lembrando. A resposta ainda em câmera lenta veio. Não, não tinha. O compromisso era da semana passada e esqueci de desmarcar do despertador do celular. Que bom, posso voltar a dormir!, pensei. Este foi o problema: pensei. Uma vez que começo a pensar, é difícil parar. Lembrei do sábio conselho que recebi ontem da Carol Coura que foi mais ou menos assim: queria tanto um tempo só para mim, para tomar café, ler alguma coisa sem ser interrompida que passei a acordar beeeeem antes". Então me levantei e fui ficar comigo mesma. Quando a Thata era pequena não conseguia me permitir ter meu tempo. Usava uma cadeirinha "treme treme" que ela tinha e a levava para todo e qualquer canto da casa para ela sempre ficar comigo. Olho no olho. Sempre. Colocá-la na creche foi sofrido. Não pela creche, mas por estar evidente que eu não queria mais ter olho no olho o dia todo. Que eu precisava olhar pra mim e quando aceitei isto, foi libertador. Que delícia ir ao supermercado sozinha. Que delícia ligar o rádio e não ouvir MPBaby, que delícia lavar o cabelo no silêncio, que delícia poder trabalhar sem parar a cada 2 segundos. Até que ia chegando a hora de buscá-la na creche e o desespero começava a bater. Uma saudades sem fim de pegar minha filha no colo, de sentir suas mãozinhas, de ouvir sua voz e tê-la pertinho de novo me olhando, olho no olho. Até o ciclo começar tudo de novo. Das aventuras de ser mãe. Bom dia! Na foto: Thata num dia destes fazendo café pra mim e para o pai. #amorquitandoquinha
via Quitandoquinha

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