1.2.17

Quitandoquinha


Sempre fui muito certinha. Estudei em um colégio super tradicional de SP. Depois em uma faculdade super conceituada na área que escolhi. Dai fui fazer uma pós e obviamente coloquei na minha cabeça que deveria fazer no melhor lugar.. sempre buscando o melhor, o mais correto, o mais exigente. Até que mudei de cidade. Até que viajei. Até que larguei tudo e... olhei para o lado. Uau! Que mundo lindo. Quantas cores. Quantos lugares. Quantas pessoas. Quantas histórias. Será que posso fazer diferente? Será que posso experimentar fazer outra coisa? O que eu realmente gosto de fazer? O que realmente me faz feliz? O que meu coração diz para eu fazer? Veio então uma criança. Como devo educar? Devo seguir os padrões? Não, não consigo e não quero me encaixar mais em nada. Minha maternidade sempre foi baseada na minha intuição, no meu coração e na conexão com minha filha: o que ela quer me dizer? Ela precisa de entrega. Ela precisa que eu esteja bem, segura e imperfeita do jeito que sou. A maternidade é um mergulho profundo no que somos. Dele emerge um pouco de lama, mas também muita beleza e clareza. O bom é que neste processo não estamos sozinhos.. vem acompanhado de uma vozinha que fala muito, faz mil perguntas, ri, dança, faz bagunça, chora, se joga, pede colo, nos dá colo e muito amor. #amorquitandoquinha
via Quitandoquinha

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